quarta-feira, 27 de abril de 2011

"Passas tão radiante e ligeiramente
Que não vês, ou simplesmente não percebes
Quem ferido agoniza no caminho
Deve não se dar conta
Já que volta e meia ouve ao longe
Um grito abafado pelas chagas magoadas
E lentamente retorna, mas tropeça em algo que atrapalha seus passos
Entretanto, nem mesmo assim você vê
Ou somente não olhas
Voltas para onde estavas indo
Tropeçando naquilo que entrelaça-se por suas pernas
E que chutas, tal qual um cão sem vida
Sem reação ou solução
Segues adiante sacodindo de si o pó daquilo que ao caminho lhe sujou
E vais em frente, sempre em frente
As vezes olhando ao redor
Procurando de onde vem o grito
Mas sem jamais encontrar
Ou realmente procurar..."

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Escrever é a forma mais maravilhosa de se expressar, até mesmo os piores sentimentos...